No Barradão, o rubro-negro joga por salvação — o Botafogo, por glória. O campo será o confessionário de dois destinos opostos.
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O Vitória chega com o coração inflado de esperança, depois de vencer o Internacional e respirar fora do Z-4. A vitória recente, como uma hóstia em meio ao jejum, reacendeu o que restava de fé na arquibancada.
Agora, o time precisa transformar o Barradão em catedral, e o suor, em milagre. Uma nova vitória seria a comunhão da redenção. Uma derrota — o retorno ao purgatório.
Jair Ventura, esse padre do desespero tático, encerrou os treinos sob o sol baiano com a gravidade de quem conduz um funeral ou uma ressurreição.
O técnico terá de improvisar — não por vontade, mas por penitência. Sua zaga virou um mosaico de ausências: Lucas Halter, Camutanga e Edu estão fora.
A última linha, antes sólida, virou um confessionário de improvisos, onde até o volante Willian Oliveira pode virar zagueiro por decreto divino.
Thiago Couto; Willian Oliveira (Kauã Coutinho), Neris e Zé Marcos; Erick, Ronald, Pepê e Ramon; Matheuzinho, Aitor Cantalapiedra e Renzo López (Renato Kayzer).
Léo Linck; Vitinho, David Ricardo, Barboza e Alex Telles; Marlon Freitas e Danilo; Santi Rodríguez, Savarino e Joaquín Correa; Arthur Cabral.
- Árbitro: Anderson Daronco (RS)
- Assistentes: Jorge Eduardo Bernardi e Mauricio Coelho Silva Penna (RS)
- VAR: Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro (RN)
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