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Vitória encerra preparação com treino aberto e o Barradão vira um palco de fé antes do Ba-Vi

A torcida transformou a tarde rubro-negra em um ato litúrgico: batuques, gritos e esperança antes do clássico contra o Bahia.

Treino aberto antes do BaVi

Salvador, 15 de outubro de 2025 — O Barradão, nesta quarta-feira, não foi apenas um estádio. Foi um templo em chamas de emoção, um santuário de crença coletiva onde o Vitória encerrou sua preparação para o Ba-Vi 504. Às vésperas do clássico, marcado para quinta-feira, às 21h30, o gramado sagrado viu mães, filhos e avôs rezarem de pé, batucando como quem implora aos deuses do futebol por um milagre. 🙌❤️

Desde cedo, os torcedores atenderam à convocação do clube. Vieram de todos os cantos — da Liberdade, do Subúrbio, da Lapa — trazendo tambores, bandeiras e gargantas. O treino, que seria técnico, virou espetáculo. As arquibancadas pulsavam como um coração doente, mas teimosamente vivo.

“É o momento de retribuir à torcida”, repetia Jair Ventura, como quem fala a um exército antes da guerra.

🎵 O som da fé rubro-negra

Os instrumentos de percussão marcaram o compasso da esperança. Cada batuque era uma promessa; cada canto, uma confissão. “Ô, meu Leão!” — gritavam os rubro-negros, e o som ecoava como um trovão dentro da tarde baiana.

Os goleiros foram os primeiros a entrar. Ensaiavam saltos, defesas e quedas sob aplausos. Logo depois, os jogadores de linha surgiram em roda de bobinho, como meninos que ensaiam a infância antes da guerra. Corridas curtas, toques rápidos, olhares fixos — ninguém sorria à toa.

Na sequência, o elenco foi dividido: um grupo treinava passes sob pressão, outro, bolas aéreas — o velho ritual rubro-negro de buscar o gol nas alturas.

🧩 O Vitória de Jair e a escalação provável

O técnico Jair Ventura manteve o mistério, como convém a quem prepara uma batalha. Mas nos bastidores, a escalação provável ganha corpo e alma:

Lucas Arcanjo; Raúl Cáceres, Edu (ou Neris), Camutanga, Zé Marcos e Ramon; Gabriel Baralhas e Ronald; Erick, Aitor Cantalapiedra e Renato Kayzer.

É o Vitória da resistência, o que ainda sonha, mesmo ferido. Está na 17ª posição, com 25 pontos, à beira do abismo da Série B. O Bahia, por sua vez, está no sexto lugar, sonhando com a Libertadores.

Um busca o céu; o outro foge do inferno. E ambos se encontrarão no mesmo campo. 🌩️⚽

💥 O Barradão será o altar do improvável

Na saída do treino, o sol já se despedia. Os torcedores não queriam ir embora — e quem pode culpar o torcedor? O Barradão, iluminado pelos últimos raios de luz, parecia respirar junto com o time.

Não era apenas futebol. Era drama, teatro, religião e poesia.

E amanhã, quando a bola rolar, não será apenas o Ba-Vi 504. Será mais um capítulo da eterna peça rubro-negra, onde cada chute é destino e cada gol é redenção.

Porque — como diria o próprio poeta louco — “O futebol não perdoa os tímidos. Ele exige fé. E o Vitória, neste momento, precisa acreditar até sangrar.” ❤️🖤🔥





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