O Barradão será palco de mais um capítulo de fé, desespero e estatísticas que choram — o Vitória luta pela sobrevivência, o Bahia, por um lugar no paraíso da Libertadores.
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Desde 2006, o Bahia jamais venceu o rival no Barradão pela Série A. Foram cinco duelos, com uma vitória Colossal e quatro empates — e cada um deles foi mais do que jogo: foi confissão, foi tragédia, foi carnaval de nervos.
Agora, o roteiro é outro. O Bahia surge com os olhos na Libertadores, sexto colocado, sonhando com as luzes de outubro. Já o Vitória vive à beira do abismo — 17º na tabela, abrindo o Z-4, três pontos atrás do Santos. O jogo, portanto, não é apenas um clássico: é uma sentença.
🎯 Os números também sangram
O Vitória tem a 13ª melhor campanha como mandante — 5 vitórias, 5 empates e 3 derrotas (51%). Seu ataque, o sexto pior em casa, marca 1,5 gol por jogo, e sua defesa é a 11ª da liga. O time não sofreu gols em quatro das 13 partidas em casa, o que é o mesmo que dizer: resiste, mas sofre.
O Bahia, visitante disciplinado, é o oitavo melhor fora de casa (3 vitórias, 4 empates, 6 derrotas). Faz 1 gol por jogo e sofre 1,54, números que parecem frios — até o momento em que se traduzem em ansiedade. Sua defesa, por exemplo, é vulnerável ao jogo aéreo: 18 dos 27 gols sofridos nasceram do alto, exatamente onde o Vitória se alimenta — 18 dos últimos 21 gols marcados vieram do céu. ☁️⚽
📉 A ameaça invisível
Os gráficos, esses oráculos modernos, revelam: o ataque do Bahia está em declínio, com o menor nível de ameaça dos últimos jogos — 0,80 por partida. Mas como toda ironia do futebol, a equipe tem sido mais eficiente do que o esperado. Marca o gol que não deveria, e falha no chute que parecia certo.
Do outro lado, o Vitória vinha se fortalecendo na defesa, até ser despedaçado pelo Vasco, que finalizou com potencial para 2,41 gols e venceu por 4 a 3. O Barradão sentiu. Jair Ventura, o técnico, tenta reconstruir o orgulho e a tática como quem recolhe os cacos de um espelho quebrado.
📊 As armas estão expostas
O Vitória aposta no jogo aéreo — sua catapulta. O Bahia, no toque rasteiro e elegante — sua navalha. Um olha para o céu, o outro para o chão. E no meio, o torcedor, que sabe: em Ba-Vi, a lógica sempre morre aos 45 do segundo tempo.
PROVÁVEL ESCALAÇÃO DO LEÃO
🎭 O clássico é o espelho de Salvador
Vitória e Bahia são mais do que times. São arquétipos. Um é o operário que luta contra o relógio; o outro, o burocrata que sonha com a glória. Um joga pela sobrevivência; o outro, pela vaidade. E, como diria o próprio poeta louco, “em todo clássico há um covarde e um herói — e às vezes são o mesmo homem”.
Quinta-feira, às 21h30, o Barradão se transformará novamente em altar. Ali, cada escanteio será um rosário, cada chute um ato de fé. Porque o Ba-Vi, antes de tudo, não é futebol. É destino de chuteiras. 🕯️⚽
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