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VITÓRIA ENTRE FANTASMAS E HERÓIS: A NAÇÃO COLOSSAL NÃO SE RENDE

Mesmo sob o peso da derrota, o Barradão pulsa — o Leão tropeça, mas a alma rubro-negra continua de pé

Vitória 0 x 1 Corinthians

Salvador, 26 de outubro de 2025 — Há derrotas que pesam menos do que parecem, e há vitórias morais que se erguem entre os escombros do placar. O Vitória perdeu para o Corinthians por 1 a 0, é verdade — mas quem esteve no Barradão viu mais que um jogo: viu um povo que não desiste, uma torcida colossal que gritou até o último minuto, como quem tenta soprar fôlego em um gigante adormecido. ⚽🔥

O Barradão amanheceu em suspense e terminou em tragédia mansa — dessas que o futebol reserva apenas aos que sentem. O Leão, empurrado por mais de 25 mil corações, enfrentou o Corinthians com a coragem dos aflitos. O campo pesado pela chuva parecia um espelho da alma rubro-negra: encharcada, cansada, mas viva.

O roteiro foi cruel. O Corinthians, esse velho fantasma de arrogância paulista, resistiu ao inferno da arquibancada, e mesmo com um homem a menos — Bidon expulso —, achou um gol aos 41 minutos do segundo tempo. Um golpe seco, um silêncio breve, e depois o rugido: “Vitória! Vitória!”.

O poeta louco diria: “O futebol é a única tragédia onde os mortos ressuscitam na rodada seguinte”. E é isso que o torcedor do Vitória sabe — o sofrimento é parte do rito.

FANTASMAS QUE VOLTAM, MAS NÃO VENCEM

Sim, os velhos fantasmas voltaram. A falta de concentração no fim, a bola que insiste em não entrar, o goleiro adversário que parece Santo. Felipe Longo, em noite de principiante, virou milagreiro. Cantalapiedra tentou, Kayzer brigou com a bola, e até o vento parecia soprar contra.

Mas o que ficou foi mais do que um revés: foi a sensação de que o time briga, se entrega, não desaba. A diferença entre cair e sucumbir está na alma, e essa o Vitória ainda tem de sobra.

Jair Ventura, após o jogo, falou em “trabalhar o mental”. Ele está certo — o corpo sua, mas é a mente que define a glória.

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A TORCIDA COLOSSAL: O MILAGRE VIVO

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Havia uma força sobrenatural no Barradão. Um coro rouco, apaixonado, que parecia tentar mover o destino à base do grito. Essa torcida colossal, que muitos subestimam, é a mais fiel das amantes: sofre, chora, mas nunca vai embora.

No fim, quando o cronômetro já zombava dos 45, ela continuava ali — de pé, empunhando bandeiras como espadas. Porque o torcedor do Vitória não torce apenas: ele acredita. E acreditar, quando tudo parece perdido, é o gesto mais nobre que o futebol permite.

O poeta louco, se vivesse este domingo, escreveria: “A torcida do Vitória é um exército de milagres — cada grito é uma súplica, cada aplauso, um perdão”.

A LUTA CONTINUA

A tabela é ingrata, o destino, impiedoso, e o próximo desafio será no Mineirão contra o Cruzeiro. Mas quem olha nos olhos da torcida rubro-negra sabe: enquanto houver um sopro de esperança, o Barradão será fortaleza.

O Vitória tem defeitos, falhas, tropeços. Mas também tem o que poucos clubes no país possuem — uma massa que transforma derrota em devoção.

O futebol, afinal, é a mais humana das invenções — e o Vitória, nesse momento, é o retrato mais fiel do homem: cansado, ferido, mas com o coração ardendo para recomeçar.

A ETERNA FÉ RUBRO-NEGRA 🦁

Derrotas não matam quem já nasceu em trincheira. O Vitória pode ter sido vencido, mas não foi domado. O placar é apenas um número — o resto é fé, é luta, é sangue.

O Barradão chorou, mas também prometeu: “voltaremos mais fortes”.
E quando o Leão ruge de novo, até o destino se cala.





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