A vida como penitência: o Barradão vira o último altar de fé rubro-negra
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O rubro-negro vive de um fio, e esse fio chama-se Fluminense. O duelo de sábado não é mais uma rodada. É o coração exposto na mesa de cirurgia. O time, 17º colocado, com 22 pontos miseráveis, disputa contra o abismo. E todo treino, todo passe, toda respiração, é uma súplica à permanência.
Os jogadores chegaram cedo ao CT Manoel Pontes Tanajura, cumprindo o ritual sagrado dos aflitos: refeitório, academia, fisiologia. Depois, o campo 2. Primeiro, o aquecimento em passes em losango — parecia missa em latim, repetida sem pensar. Em seguida, rondo posicional com finalização. Por fim, um 10 contra 10 sem aqueles que carregaram o peso do último jogo em Fortaleza.
É preciso dizer: o treino tem cheiro de penitência. O Barradão virou catedral. O torcedor não comparece apenas para assistir, mas para confessar seus pecados coletivos. Quando o Vitória se recompõe, recompõe-se também Salvador inteira.
Fábio Mota, presidente, repete como padre que anuncia a salvação: “Nosso fator casa será o diferencial”. Mas até a fé precisa de gols, e os gols não caem do céu.
O rubro-negro, neste instante, é o retrato mais cruel da Série A: entre a glória e a degola, entre a permanência e o inferno. Sábado, às 16h, contra o Fluminense, o destino não será apitado pelo árbitro, mas pelo próprio drama humano.
Eis o Vitória, senhores: um time que treina não apenas para vencer, mas para não morrer.
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