📰 Expulsão de Dudu é o espelho dos erros cometidos pela diretoria do Vitória

Leão paga caro após expulsão e não aproveita melhora no segundo tempo contra o Flu.

Salvador, 21 de setembro de 2025 — O Barradão assistiu, atônito, à morte anunciada do Vitória. A expulsão de Dudu, aos 25 minutos, não foi apenas um cartão vermelho — foi a certidão de óbito de um clube dirigido por amadores.

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O futebol, meus caros, é uma tragédia grega disfarçada de espetáculo popular. ⚽🔥 Ontem, no Barradão, o Vitória encenou sua peça mais cruel: a expulsão de Dudu. O volante entrou em campo como quem carrega dinamite no bolso. Bastou um sopro e ele explodiu, deixando o Leão em ruínas.

Mas sejamos francos: Dudu não é o único culpado. O culpado veste gravata e se esconde nos camarotes. O culpado atende por “diretoria de futebol”. Escalar um reincidente em cartões, um jogador que coleciona advertências como figurinhas, é brincar com o destino. E o destino, no futebol, não perdoa.

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Rodrigo Chagas, o técnico, viu o incêndio e preferiu soprar gasolina. 🤦‍♂️ Não tirou o jogador quando ainda havia tempo. E assim o Vitória pagou caro: minutos depois da expulsão, Hércules, do Fluminense, marcou o gol que selou a derrota rubro-negra.

O torcedor, heróico e masoquista, ainda viu lampejos de resistência. Erick acertou a trave, Renzo López brigou no alto, Romarinho chutou. Mas era suor sem cérebro, era garra sem alma, era esperança morta. O Vitória cruzou 15 bolas, chutou ao gol, se lançou no ataque — e não fez nada. Porque não basta querer. É preciso ter comando.

E o comando do Vitória, convenhamos, é uma nau sem capitão. O presidente conta os jogos no Barradão como quem conta moedas para pagar a conta da luz. E já desperdiçou uma delas. Restam sete. A queda, agora, é mais que ameaça: é sentença.

Não nos enganemos: o Vitória não perdeu apenas para o Fluminense. Perdeu para sua própria covardia, para sua diretoria cega, para o comodismo que cheira a mofo. O cartão vermelho de Dudu foi mais que uma expulsão. Foi um espelho. E no espelho, o Leão viu sua própria decadência. 🩸