Vitória pede paciência com gringos e segura Lucas Braga

Diretor Gustavo Vieira defende reforços estrangeiros e barra investida do Coritiba

Salvador, 9 de setembro de 2025 — O Vitória, esse clube que vive de extremos, foi ao mercado internacional como quem procura milagres de última hora. Trouxe quatro estrangeiros — dois portugueses, um uruguaio e um espanhol — e, até agora, eles renderam mais dúvidas que gols.

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🎙️ O diretor Gustavo Vieira, em tom de quem pede clemência, resumiu:

"Alguns estavam de férias, outros voltando de cirurgia… É preciso tempo. Não se avalia um jogador em vinte minutos de jogo".

⏳ O drama dos números

Rúben Rodrigues: 22 minutos em campo, nada além da sombra.

Renzo López: 124 minutos, um gol para justificar a travessia.

Aitor Cantalapiedra: 225 minutos, uma assistência para não morrer na irrelevância.

Rúben Ismael: 17 minutos, uma cirurgia e o esquecimento.

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⚽ O espanhol Aitor, ao menos, já foi titular três vezes. Mas a adaptação, dizem, é como novela de capítulos infinitos: sempre adiada.

🔥 E Lucas Braga?

O atacante, alvo de proposta do Coritiba, permanece. Gustavo Vieira bateu na mesa como um pai de família que não vende o filho por qualquer tostão:

"Não vamos aceitar propostas ruins. O Lucas é nosso até 2027".

🔴⚫ O Vitória, que carrega na camisa a tragédia e o heroísmo, insiste em sobreviver no Brasileirão. A ordem é clara: manter-se na Série A, custe o que custar. Entre gringos de pernas pesadas e um Lucas Braga contestado, resta ao torcedor rubro-negro a fé — essa religião sem salvação que é torcer para o Leão.